Clowns/Palhaços Cristãos

(Testemunho da irmã Sarah, do blog JOVENS ADORADORES)

A bem pouco tempo atrás eu tinha horror a Evangelismo. Pasmem! Eu nascida em berço evangélico que já passei por algumas denominações, não entendia o porque das pessoas incomodarem os outros. Sim queridos, eu pensava assim:

“Por que você vai bater na porta de uma pessoa que não quer te ouvir, que não gosta de “crente” e incomodá-la. E se ela nem acredita em Deus? Vai se irritar e partir para a ignorância!”

Nem me respondam quem era o ignorante nessa frase, né gente! Foi quando meu pastor, guiado por Deus, me incumbiu de fotografar o trabalho de evangelismo da minha igreja. Eu não queria ir, mas ele me disse que eu só precisava fotografar.

Minha vida começou a mudar ali. Vi pessoas sedentas de Deus. Diferentes religiões e credos; e quando os irmãos perguntavam se elas precisavam de oração a resposta era: Só se for agora! Um mundo inteiro começou a se abrir em minha mente.

Mas voltando aos palhaços, se antes eu não curtia evangelismo comecei a procurar outras formas, bem diferentes de entregar panfletos. Assim acabei assistindo a todos os DVD´s do Ministério Jeová Nissi, alguns ao vivo, olhando para ministérios de dança com outros olhos, até que também vi os Clowns (palhaços).

Mas clown não quer dizer palhaço em inglês? Quer sim, mas a diferença é o estilo, a técnica trabalhada.

O palhaço é aquele colorido comum em circos, com roupas folgadas e faz trapalhadas como cair no chão, usando o extremo ridículo para alegrar a platéia.

O clown é divido em dois tipos: o branco, mais intelectual e sério, comanda seu parceiro e dá ordens que costumam colocar o outro em apuros; já o segundo tipo, o augusto, é mais inocente, caracterizado no perdedor que cai na astúcia do branco, mas por fim, sempre sai das situações mostrando o triunfo do bem sobre o mal.

No Brasil grupos como Mocidade Para Cristo, Jovens da Verdade, Expressão de Amor e Ministério Terra dos Palhaços tratam não apenas de evangelizar, mas de treinar pessoas interessadas em aprender essa arte e difundir esse ministério.

Conversei com Pastor Marco Vinicio do Ministério Terra dos Palhaços, que me atendeu com uma gripe daquelas (obrigada). De acordo com ele o clown é uma das muitas ferramentas usadas no evangelismo. Em seu trabalho costuma usar a pantomima (teatro gestual) para elaborar peças que levem a palavra de Deus através dessa arte. Segundo ele essa arte pode conquistar pessoas de todas as idades e não está restrita a hospitais e a crianças carentes.

Já a explicação do Alexandre Penha, o Dr.Anawin do grupo Expressão de Amor é a seguinte:

"O clown não evangeliza com palavras, ele não fala de Jesus como um pastor ou um leigo, ele evangeliza no relacionamento, estando junto em amor e levando uma alegria que é pura pois vem de Deus, ele não usa a palavra como nós usamos!"

Me chamem de sentimental, mas me emocionei com essa descrição do Alexandre.

Tanto o Alexandre quanto o Marco dividem a mesma opinião: Se você quer fazer esse trabalho precisa se preparar.

Alexandre: “Precisa de muito estudo, é fundamental pesquisa teórica e visual constante. Além da experimentação, ou seja “fazer”, a arte de se tornar um clown é algo muito profundo, é uma auto-descoberta e a coragem de mostrar isso para as pessoas: o lado bom e o lado ruim”.
Marco: “Procure estudar, entender o palhaço, identificar a necessidade dele. Eu demorei um ano e quatro meses para me vestir de palhaço, fui treinado em técnica e na área eclesiástica, não tentei fazer as coisas de qualquer jeito”.

(fonte: http://jeovasabaoth.wordpress.com/2011/07/29/evangelismo-com-palhacos/)

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A diferença entre Palhaço e Clown

(Texto do Blog: palhaco-pvh.blogspot.com)


Alguns leitores já podem estar pensando: “Puxa, lá vem mais um que gosta de usar a palavra Clown, mania de ficar usando palavras difíceis e em inglês”; Desculpe quebrar esse seu pensamento, mas Clown não é uma palavra de origem inglesa... Atualmente traduz-se como palhaço, mas essa palavra tem uma origem muito antiga e qualquer pesquisa no Google vai te mostrar que Clown é originado na palavra “Clod” que significa rústico, também pode ser usado para nomear o simples camponês que trabalha a terra.

Enquanto Palhaço é originado na palavra “Paglia” (palha), que era usada para revestir os colchões, no inicio, a roupa do palhaço era feita do mesmo tecido grosso e listrado dos colchões.

Comparando a origem das palavras, chegamos à conclusão que palhaço e clown são tão parecidos quanto à farinha e a farofa! Podem ter o mesmo ingrediente, mas são totalmente diferentes. Ambos são vistos como um indivíduo desajeitado e engraçado.

Não vou analisar a fundo as diferenças da maquiagem e da roupa entre clown e palhaço, mas é importante dizer que os palhaços geralmente são mais coloridos, com mais detalhes e mais chamativos, poderia até dizer que o palhaço carrega consigo a obrigação de fazer rir e de usar a menor mascara do mundo: o nariz vermelho! O palhaço e o Clown são ridículos por natureza, qualquer um que olhar vai dar um descrédito imediato á essas figuras, dando uma importância mínima, esperando que sirvam unicamente para causar um sorriso imediato, e pelo contrário, em séculos passados sábios usavam dessa liberdade para criticar aos reis e mandantes tiranos, sem sofrer nenhuma conseqüência (volto á esse assunto nas próximas postagens).

Aqui chegamos á um ponto importante, até o presente momento tem-se uma diferença mínima, porém, a palavra “Ridículo”, nos traz de volta ao tema.

O palhaço é um ser ridículo, o ser que ninguém quer ser, muitos o apreciam com a finalidade de rir somente, e para isso ele está ali! Pouquíssimos olham com admiração e dizem “Também quero ser palhaço”, e os que fazem isso estudam técnicas milenares dos palhaços, como cair, dar cambalhotas, chutes na bunda, e muitas outras “Gags” que são piadas visuais utilizadas por palhaços e cômicos durante séculos. Sem medo de errar, digo que os palhaços são personagens importantes que alguns atores ou simpatizantes assumem para alegrar esse mundo caótico e por muitas vezes, chato, onde um quer ser melhor que o outro, mostrando-se poderoso, imponente e bem vestido. O palhaço deixa de existir quando o ator o descaracteriza, tirando a roupa e a mascara.

O Trabalho do Clown difere-se já na construção, o ator ou simpatizante é submetido á uma preparação de auto-aceitação, onde deve brigar contra seu ego, contra a necessidade de aprovação que a sua educação lhe impôs e o mais difícil, deverá ver-se!
Sim, até parece fácil sob uma olhada ligeira, mas quem realmente vive ou diz o que sente? Extrair isso de si é dolorido e gratificante, pois, a desmontagem nos dá a possibilidade de remontar as peças de uma maneira que sejamos mais felizes com o nosso “eu interior”, o clown vive o seu ridículo, aceita os seus defeitos e mostra-os sem medo de ser excluído por ser diferente; a diferença que mais pesa entre o palhaço e o clown está aqui, esse trabalho de clown não acaba quando ele retira sua mascara vermelha e sua maquiagem, ela prevalece em sua vida o tornado mais feliz
Um exemplo bem comum é aquela pessoa que não se importa com os apelidos que lhe são dados pelas deformidades que tem, e os mesmos acabam “não pegando”.

E você? É palhaço ou Clown? Não sabe? Vai estudar, busque um professor (a) que possa lhe instruir de maneira correta (cuidado com os picaretas, que vendem o curso de clown e dão aulas de palhaço). Ah, mas você quer ser palhaço? Sem problemas, procure uma escola de palhaços, o mundo é carente de sorriso e nós que temos a essência da comicidade devemos lapidar o dom que nos foi dado e usa-lo em prol de um mundo mais feliz.

Agora se você simplesmente não concordou com nada que escrevi acima, acha que se deve usar somente o nome palhaço pra tudo e pra todos, fica o meu pedido pra que não faça guerra, não brigue por sua opinião, não faça da sua opinião um imposição, e lembre-se que esse colunista é ridículo, sendo assim um humano comum que erra!
Ao invés de brigar, junte e use sua energia pra fazer alguém rir!

fonte: http://www.clownbrasil.com/search/label/texto